domingo, 28 de julho de 2013

Epílogo:


Algum tempo depois...
Era aniversário de Mariana e Laura, as duas estavam fazendo cinco anos. Estavam felizes, o salão estava cheio e as crianças corriam para baixo e para cima.
Joe e Demi já estavam casados há mais de três anos. Portanto, a família Hemsworth, com a Gomez e a Jonas, acabaram virando uma família só. Já que tudo estava em família: Henrique – filho de Liam e Miley – estavam namorando Caroline.
Lucas havia se casado com Heloísa, há seis meses. Depois que os pais dela descobriu que quase engravidou, obrigou a se casarem o mais rápido possível. Daniel – filho de Selly e Nick. – estava namorando uma moça muito educada que se chamava Débora e Miguel, irmão de Dani, namorava Maria Júlia, mas estava tudo em segredo. Anna estava começando um namoro com Carlos Eduardo, depois de ter sofrido muito na mão de muitos garotos. Pedro – filho de Mi e Liam- completara recentemente seus quinze anos.
Tudo estava indo muito bem para aquela grande família, estavam feliz e isso que importava.
Demi pegou no braço do marido o empurrando para fora de todo aquele pessoal que queria atenção.
- O que houve?
- Eu preciso te contar uma coisa. Não briga comigo, como dá ultima vez, porque eu só soube hoje de manhã e com a correria do aniversário... Não tive tempo. – Demi mordia os lábios, querendo reprimir um sorriso.
- Conte logo, estou ficando nervoso.
- Eu estou grávida! – disse de uma vez. Joe não sabia o que fazer ou falar.
- Demi, nós estamos velhos!
- Eu sei, mas... A culpa não é só minha, eu... acho que deve ter sido um acidente. Eu não sei, só sei que essa semana eu não estava bem e procurei o médico, ele nem suspeitava de gravidez e nem eu, mas pediu um exame completo.
- Isso você me contou.
- Recebi o exame em casa e como sou curiosa, eu abri e na frente da palavra gravidez estava um positivo. Eu chorei muito hoje de manhã, mas... Eu estou feliz! Eu sei que vai ser dific... – Demi nem terminou de falar, pois sua boca estava ocupada pelos lábios de Joe.
- Parabéns! Obrigado! – ele disse sorrindo.
- Pensei que não fosse gostar.
- Eu adorei, amei! Estou assustado, mas... Só espero que não sejam gêmeos de novo. Não sei se aguento mais uma dupla bagunceira!

No consultório, a médica passava a máquina sob a barriga de Demi, Joe segurava a mão dela sorrindo passando toda confiança e apoio, até que ela sorriu e disse com entusiasmo.
- Parabéns, Sr. e Sra. Jonas, são trigêmeos!
- O que?
Fim


Capítulo 42 (último):


Querida Demi,
Não sei como começar a escrever essa carta. Ela tem um objetivo.
Eu queria poder ter coragem suficiente para sair da minha casa, bater na sua porta e dizer que te amo, mas eu sou tão covarde que decidi escrever uma carta – mesmo que eu não saiba se vou enviá-la a você.
É tão difícil falar dos nossos sentimentos, muito mais escrever.
Peço desculpa se te fiz de “passatempo” esses anos todos, eu juro que o que eu queria era ter um momento com você. Só acho que não fiz isso da forma mais correta. Foi a única maneira que encontrei para te beijar sem ter que falar dos meus sentimentos, que é muito difícil para mim.
Eu te amo e não sei ficar muito tempo longe de você. Aliás, nem eu, nem meus filhos. Caroline e Lucas gostam tanto de você, e sei que gosta deles também. Isso me deixa feliz, e é outro motivo para dizer o que sinto, mas eu não consigo. Eu tenho medo.
Sabe que eu tenho evitado casamento desde o dia que Chelsea me deixou, mas se eu soubesse, realmente, que me ama, eu me casaria com você. Juro. Só que você nunca disse nada a respeito. Nem nos nossos momentos de intenso amor. O que me faz ser covarde e não dizer o quanto te amo.
O modo como você fala, seu sorriso, seu modo olhar, até a sua maneira de respirar me faz suspirar por você. Eu poderia ficar horas te olhando sem sentir tédio.
Você é a mulher que eu quero ao meu lado quando dormir e quando acordar, mesmo com a cara amassada e mau hálito, e dizer que amo. É a mulher com quem eu quero ter filhos. Bom, mais filhos. É a mulher que eu quero encontrar sentada na sala com os nossos filhos me esperando quando chegar do trabalho. Bom, no nosso caso, quando chegarmos juntos de um dia com excesso de trabalho, de mãos dadas e sorrindo, porque temos a nossa família. E depois, buscar nossos filhos no colégio.
Demi, esse lugar será seu para sempre. Nenhuma outra mulher no nosso sistema solar merece esse lugar além de você.
Beijos de um completo idiota que te ama e não tem coragem de dizer isso porque é covarde.
Joe Jonas
2002
Demi terminou de ler a carta e chorava, como uma criança. Como pode ter deixado Joe escapar dessa forma? Por que nunca prestou atenção nisso?
- Carol, essa carta tem mais de dez anos, meu bem. As coisas mudam em dez anos.
- Mas o amor que você sente por meu pai, já é mais antigo do que isso. Por que o dele tem que ser descartável?
- Por que... Se ele me amasse teria me impedido de ir embora. Se já me amou uma vez, não corresponde no agora. – Demi disse.
- Não, eu não acredito que não vai tentar. SE meu pai é um idiota em nunca ter falado, por que você tem que ser, tia Demi. – Carol levantou entregou a Demi a chaves do carro. – Vá atrás do meu pai e não volte antes de ter resolvido tudo com ele. – disse colocando Demi para fora de casa.
Demi fez o que Carol disse, não tinha nada a perder. A amizade já tinha ido faz tempo.
Ela tocou a campainha da casa e Lucas atendeu a porta.
- Meu pai foi na casa da tia Miley e do tio Liam – disse o menino sonolento. Demi correu para lá.
Tocou a campainha freneticamente.
- O que foi, Demi? – perguntou Mi.
- Cadê Joe?
- Ele saiu daqui tem dez minutos disse que ia buscar Carol na sua casa. Aconteceu alguma coisa?
- Não. Está tudo bem! – disse correndo para o carro.
Ao passar um uma rua paralela, viu o carro do Joe. Ela entrou nessa rua nem ligando que era contramão e o carro do Joe vinha em sua direção.
- Quem é o doido? Demi. – ele freou quando viu a mulher frear também. Saíram do carro quase ao mesmo tempo. Joe saiu furioso e Demi aliviada. – Demi, sua maluca!
- Joe, por favor, me escuta! – ela tinha a carta nas mãos e ainda chorava. Entregou a ele. – Me diz se o que está escrito nessa carta é verdade na realidade de hoje. Se não for, eu prometo que eu nunca vou comentar sobre isso, mas se for...
- É verdade! – disse ele também chorando. – É verdade, eu te amo e sempre te amei! – Demi sem conseguir dizer mais alguma coisa a agarrou pelo pescoço beijando-o.
-Eu também te amo, Joe... Eu te amo! – ela dizia o beijando!

E assim termina a descoberta de um amor que daria tudo para dar certo desde o inicio, mas que por medo de perder uma amizade, eles nunca conseguiram contar ou compartilhar o que sentiram.


Capítulo 41 (penúltimo):



Três dias depois, as três tiveram alta do hospital.
Miley e Selly ajudaram Demi a levar as duas pequenas para casa. Não precisava disso tudo, mas as duas eram madrinhas, cada uma de uma criança e, por isso, queria agradar a nova mamãe. Já na casa de Joe, Mi e Selly não paravam de dar conselhos a Demi, do que deve ser feito e do que pode acontecer. As meninas haviam se esquecido, de que quem ajudavam-nas a cuidar do filhos dela, foi Demi. Demi deixou e aceitava todos os conselhos de bom grado.
Deixou as duas dormindo e deitou-se para descansar. Estava de resguardo e sua barriga as vezes doía.
Quatro meses depois, acontece o que ninguém imaginaria acontecer.
Demi estava cansada, não só por causa das filhas que davam trabalho, mas de ter que cuidar de tudo sozinha. Inclusive de Carol e Lucas, que às vezes decidiam ir à festas sem falar com Joe a deixando maluca. Joe, que não era seu marido, muito menos seu namorado, - não era exagero, era assim que ele dizia. “Demi, é mãe de minhas filhas.” – queria mais do que o necessário. Joe achou que mesmo depois das filhas e tudo mais, tudo ia ser como estava antes, como amigos benéficos. Demi, finalmente, o recusava sempre. Já não dormiam mais na mesma cama, e todas as vezes que Joe tentava algo, ela se afastava.
Demi sabia que assim poderia destruir mais do que a amizade deles.

Laura chorava no quarto, ou melhor berrava. Demi levantou, foi ao quarto e pegou a meninas que parou de chorar imediatamente. Ela só queria colo, devia ter tido um pesadelo ou algo assim.
Demi desceu com o bebe em seu colo, indo para a cozinha beber um pouco de água. Sentou um pouco na sala, estava quase dormindo sentada quando ouviu passos atrás de si. Era Joe com Mariana no colo.
- Acho que Mari está com fome. – trocaram os bebes. Enquanto Demi dava de mama, Joe segurava Laura. – Demi, está brava comigo?
- Acho que “brava” não é a palavra certa. Acho que você está confundindo as coisas, Joe.
- O que eu estou confundindo?
- Eu estou morando na sua casa, por um pedido seu, mas por causa das crianças e não para poder servir de objeto sexual para você.
- Era assim antes. Foi assim que nossas filhas foram concebidas.
- Eu só era um objeto sexual?
- Não essa parte, mas a parte de que éramos mais do que amigos.
- Claro. Era assim antes, mas... eu não quero mais.
- Você sempre diz isso.
- Só que agora, eu estou falando mais do que a verdade. Agora é para valer. Eu me sinto como um objeto em suas mãos, você faz de mim o que quer e depois me larga. É isso que eu não quero. Se quiser sexo fácil, terá de pagar alguém.
- Claro, agora que conseguiu as filhas que tanto queria, não é mesmo, Demi?
Demi não acreditava naquilo que estava ouvindo, que absurdo era esse.
- Acredite no que quiser. – disse ela. E a conversa parou por alguns minutos. – Eu vou embora o mais breve possível.
- O que? Está ficando louca? – Joe disse exasperado.
- Não grita! E eu não estou doida, só acho que ficar morando na mesma casa só dificulta as coisas para a gente.
- Então admite que gosta da nossa relação.
- Não é isso, Joe... É tão difícil entender?
- O que eu devo entender, Demi?
- Nada. Vou levar Mariana para a cama.

Aquela noite foi a última que tivera aquela conversa. Joe não conseguiu tirar da cabeça de Demi a ideia maluca de querer voltar para a casa dela, e foi isso que ela fez em menos de um mês. Contratou uma pessoa para ajuda-la na sua casa, em tarefas domésticas e a cuidar de suas filhas enquanto estivesse trabalhando.
- Demi!- Carol gritou do primeiro andar. – Oi Mari! – cumprimentou a menininha de cinco meses que brincava sozinha no tapete. Voltou Demi com Laura nos braços e ofegante. – O que aconteceu?
- Laura está engatinhando, foi parar lá fora. Essa menina é esperta de mais!
- Vim te ajudar. Meu pai me contou que tem três dias que não vai trabalhar.
- As meninas que me ajudavam, não quiseram mais ficar. Laura berra o tempo todo e não as deixa fazerem nada, nem cuidar de Mariana.
- Nossa, mas Laura é tão sapeca assim?
- Já passou cinco meninas, Carol!
- Sério?
- Estou pensando em trabalhar em casa, agora. Não posso ir todos os dias, elas não dão sossego. Comigo, elas têm uma rotina e eu posso botá-las para dormir, mas quando estão com outras pessoas, elas mudam.
- Talvez seja a melhor escolha. – Carol suspirou e continuou falando. – Eu vim mesmo, por causa de outra coisa. Você e meu pai estão brigados?
- Mais ou menos. Ele vem, e falamos sobre as crianças, mas não temos a mesma amizade de antes de contar tudo o que acontece. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, isso ia acontecer.
- Por que brigaram?
- Bom, é complicado dizer para você.
- Entendo... – disse Carol. – Demi, quando era pequena. Eu via meu pai com um papel na mão, eu fiquei curiosa para saber o que era e peguei o papel. Quando eu aprendi a ler, li o que tinha nesse papel. Descobri que era uma carta, mas eu só tinha dez anos e não entendia muito do que estava escrito. Há mais ou menos uma semana, comecei a fazer uma faxina no meu guarda-roupa, sabe? Jogar o que não presta fora, doar e guardar... Eu achei essa carta.
- Que carta é essa? – Demi achou que era algo relacionado a mãe de Carol e Lucas.
- Era do meu pai, para você. Eu acho que ele nunca te enviou essa carta. – a menina tirou do bolso e entregou a Demi.
Era notável que o papel estava um pouquinho usado. Realmente, era mesmo para ela e assinada por Joe, que nunca fora enviada. Essa carta foi escrita em dois mil e dois.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Capítulo 40:

 Alguns meses se passaram e estava tudo “tranquilo”. Demi agora estava com quase oito meses, tinha medo do que poderia acontecer. Os riscos só tinham aumentado, de acordo como sua barriga crescia.
Demi estava sozinha em casa, fazia muito calor naquela tarde e por essa razão, Demi resolveu tomar um banho gelado, afim de refrescar. De repente, enquanto a água gelada descia por sua pele sentiu uma coisa estranha...

Joe estava na sua baia, olhava para onde era o lugar de Demi via aquilo vazio e sentia saudade de vê-la concentrada ali. Não bastava só ele dormir e acordar ao lado dela. Ela teria que ficar mais tempo com ele. De repente, sentiu uma preocupação uma vontade de ligar para ela e ouvir sua voz.
Pegou o telefone e assim vez...
- Oi. – ouviu um mio.
- Demi, está tudo bem?
- Não, Joe. Não está nada bem, estava querendo ligar para você. Tem alguma coisa errada comigo, com os bebês... Joe, eu estou sentindo uma dor estranha na barriga. Preciso ir ao médico! – estava chorando.
- Demi, fique calma! Não se mexa, eu vou ir até você e iremos ao médico.
- Está sozinha?
- Sim, Carol e Lucas precisavam fazer um trabalho da escola.
- Certo. Prometo que não demoro.
- Joe, - ele a ouviu chamar. – não demore.

Joe foi até Selly e explicou, mais ou menos, o que estava acontecendo avisando-a que estava indo levar Demi ao hospital. Joe estava desesperado, não sabia como se comportar, mas tinha certeza que tinha que ficar calmo perto de Demi.
No caminho, ligou para a médica de Demi avisando-a que estaria no hospital a qualquer momento. A medica disse que não tinha cinco minutos que Demi havia ligado para ela, deu a Joseph as mesmas recomendações que havia dado a Demi, talvez os bebês tenham que ser tirado as pressas.

Joe chegou e levou Demi, todo o tempo falava para ela que iria ar certo e que estariam com seus filhos em seus braços em menos de dois dias.
Demi estava com medo, mas ao mesmo tempo não deixava de acreditar no que Joe estava dizendo. Nada de ruim ia acontecer.

No hospital, Joe não pode entrar com Demi, primeiro teria de preencher algumas folhas enquanto Demi era examinada. Aproveitou que não podia estar com Demi, e ligou para Caroline contando o que tinha acontecido e onde estava.
- É melhor não virem para cá, pode demorar e a médica me autorizou a ficar com Demi depois dos exames. Qualquer novidade eu dou noticia. Também não quero que fiquem sozinhos, então peça a tia Selly ou Miley que durmam na casa delas. Só preciso que fechem toda a casa, eu estou com as chaves, não fiz isso, porque sai depressa com Demi.
- Tudo bem, pai. Não deixe de nos dar notícias.
Assim que Joe desligou o telefone, a médica de Demi, Dra. Alice estava aproximando para dar as notícias.
- Como Demi está?
- Joe, sabíamos que a gravidez de Demi era de risco desde o inicio e, vou ser sincera com você, foi uma surpresa ela chegar próximo aos oito meses. Uma gravidez de gêmeos já é um risco e na idade de Demi aumenta. Já tínhamos conversado isso. – a Doutora dizia o tempo rindo, e isso fazia Joe ficar confortável. – Os bebês estão ótimos, eles só se apressaram um pouco. Demi, está sentindo contrações intensas e não está com dilatação o suficiente para fazermos um parto normal como era desejo do casal. Teremos de fazer uma cesariana, agora. Eu já conversei com Demi e ela está sendo preparada para a cirurgia.
- Oh, quer dizer que eles vão nascer hoje?
- Sim, seus filhos nascerão hoje! Deseja acompanhar o parto?
- Claro! Eu só vou dar a noticia aos meus filhos. – enquanto Joe falava com Carol mais uma vez pelo telefone acompanhava a enfermeira que lhe entregaria as roupas para que pudesse acompanhar o parto de seus filhos.

Segurava a mão de Demi, olhava a mulher que tanto amava com um sorriso enorme no rosto. Demi não podia ver o sorriso, pois ele estava com uma máscara, mas pelos olhos do Joe ela sabia que ele estava feliz.
Ela não conseguia falar, estava anestesiada e parecia que as palavras haviam sumido. Sabia e entendia tudo que estava acontecendo. Só não via, só podia ver Joe. Até que... Ouviu um choro. Um choro forte, mas ao mesmo tempo agudo. Não era de menino. Logo pensou.
-É uma menina, Demi. – Joe chorava.
Logo, depois outro choro preencheu a sala. Esse era bem fraquinho e ao mesmo tempo calmo.
- Demi, duas meninas. – Joe disse chorando mais ainda fazendo Demi chorar também. Logo as duas meninas foram postas perto ao rosto da mãe ganhando um beijo da mesma e logo depois de Joe, que estava emocionado.

Horas mais tarde, Demi estava no quarto esperando por suas filhas. Estava doida para vê-las, só havia as visto na sala de parto e depois foi levada aquele quarto, onde lutava contra o sono. Não pregaria os olhos, enquanto não visse suas filhas. Joe também não estava perto dela e Demi esperava que tivesse com as crianças.
- Demi? – Joe chamou entrando no quarto. – Podemos entrar? – perguntou com uma de suas filhas nos braços.
- Claro. – disse animada, mas com a voz cansada. Alí no seu quarto já tinha dois bercinhos para que suas filhas dormissem perto dela. Logo atrás de Joe, vinha Carol, com mais uma menina no colo e Lucas sorrindo.
Demi estava muito emocionada!
- Como elas vão se chamar? – perguntou Carol.
- Joe? – pediu ajuda ao... pai do bebês.
- Bem, lembra que quando estávamos escolhendo o nome do bebês nós discutimos, porque queríamos dois nomes de meninas e meninos diferentes? Bem, eu me lembro de que você gostou de Laura e bateu o pé, e eu disse que queria Mariana.
- Laura e Mariana. Lindos os nomes, Joe. Laura, vai ser essa apontou para a garotinha que estava nos braços de Joe. – Logo a enfermeira que vinha atrás escreveu em uma espécie de pulseira o nome da pequena. “Laura L. Jonas” em seguida, em outra pulseira escrever “Mariana L. Jonas”.
Demi alimentou suas filhas, uma de cada vez. Estava muito cansada e ainda sentia dores na barriga, mas mesmo assim não deixava de observar  e amar suas filhas.
Carol e Lucas já haviam ido embora, pois o horário de visitas havia terminado e os dois tinham aula no dia seguinte, precisavam descansar. Enquanto, Joe sentou na poltrona ao lado de Demi.
- Pode dormir, Demi. Eu vou ficar aqui com você.
- Oh, não, Joe! Vá para casa dormir.
- Não adianta insistir, hoje, eu não saio daqui.

Oi meus amores!
Vou esclarecer umas coisinhas, responder as perguntas.
Infelizmente a história está acabando sim, só tem 42 capítulos e um pequeno epílogo. Ou seja, falta apenas dois capítulos para terminar. L
Jemi Foreveer , eu pesquisei sobre o que me disse no comentários e, na lei, o sobrenome não faz diferente desde que tenha o sobrenome do pai e da mãe. A ordem não interfere em nada. Só tem que se adequar a algumas regras, por exemplo não pode ter mais de seis nomes ao todo. Foi por isso que não mudei. Sua observação foi muito importante, porque mostra que você está atenta a história. Qualquer coisa pode deixar por comentário, viu?
Beijos, amo muito vocês!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Capítulo 39:


Quando Demi abriu a porta da geladeira, seu sorriso cresceu. Havia um bolo de cenoura com cobertura de chocolate que não foi ela que fez, e nem era aquele que Joe havia comprado na padaria na hora do almoço.
 - Acho que seus filhos visitaram a padaria.
Quando voltaram para dormir, Demi estava sorrindo como uma criança feliz.
- Essa felicidade é só pelo bolo? – Ele perguntou sorrindo.
- Não, só estou feliz por estar dando tudo certo entre nós. Quando te contei sobre o bebê você ficou muito bravo, eu pensei que nunca mais nos falaríamos. De manhã você chegou e mudou tudo. Eu fiquei assustada e confusa, confesso, mas gostei.
- Que bom! Eu não queria que ficasse assustada. Na verdade, quem ficou assustado fui eu, mas percebi o quanto maravilhoso isso seria. Principalmente, por você ser a mãe. -Joe deu um selinho em Demi. - Te adoro!
 Demi queria muito ouvir um “eu te amo", mas sabia que jamais ouviria isso e se viesse a ouvir seria aquele 'eu te amo' de amigo. Era só isso que Joe era, seu melhor amigo. Aquele amigo com certos benefícios e que te dera seu grande sonho. Um filho.
- Eu também te adoro, Joe. Não existe pai melhor para o meu filho do que você. - Joe sorriu.

Alguns dias depois...
Demi já estava devidamente instalada na casa de Joe, algumas vezes passava em sua casa para buscar algumas coisa, mas já dormia todas as noites na casa dele.
Joe e Demi estavam no carro a caminho do hospital, seria a primeira consulta do pré-natal.
- Notei que ficou distante hoje... -Joe comentou.
- Impressão sua... - ela disse, mas encarava a rua nem o olhou.
- É pelo que pelo que houve entre nós ontem a noite, não é?- Demi não respondeu, só suspirou... - mas... Não é só isso, ou é?
Por fim, Demi respirou fundo para começar a dizer
- Sabe que eu não gosto quando a coisa entre nós sobe de nível. Não acho que tem que ser assim.
- Vamos ter um filho juntos, qual é o outro nível que quer subir?
- Não precisa jogar na cara que não queria filho, Joe. – Demi ficou brava.
- Não é isso... Demi, por Deus, pare de dizer isso toda vez que brigamos. Eu quero esse filho! Tem mais uma coisa te incomodando e eu quero saber.
- Eu sinto que... Tem algo errado. Talvez com o bebê, talvez... Não. Eu estou com medo.
- Vai dar tudo certo, meu bem... Não se preocupe!
- Eu queria não me preocupar, mas eu não consigo... Eu sei que tem alguma coisa para dar errado.
Joe não teve mais o que falar... Até ele estava tendo um pressentimento, mas resolveu não preocupar a nova mamãe.
No consultório a aflição só aumentou. - Fique calma! - Disse Joe pegando nas mãos dela entrelaçando os dedos como namorados, percebendo sua aflição.

- Eu sabia que tinha uma coisa errada!- disse ela quando entrava no carro de novo, mas para ir embora. Não sabia se chorava por sua gravidez ser de risco ou se sorria e cantava de alegria por ter em seu ventre dois fetos. Dois bebês! Dois Jonas Lovato.
- Demi, ela disse que é só fazer repouso, se alimentar bem... É só isso! Não p...
- Joe, ela disse que eu posso perdê-los! Eu lutei tanto para chegar aqui... Não quero que tudo se vá.
 - nada vai acontecer, Demi... Eu vou estar ao seu lado o tempo todo. Eu não vou deixar você... NUNCA!- Joe abraçou Demi.
 Quando chegaram Carol e Lucas estavam apreensivos. Joe e Demi contaram sobre os riscos da gravidez e depois que eram gêmeos, mas que a doutora não conseguiu ver o sexo dos bebês. Demi estava com muito medo, mas ao mesmo tempo estava feliz, pois se tudo desse certo teria dois bebês. Quem sabe um casal como Caroline e Lucas, ou duas meninas espertas e quem sabe dois meninos arteiros... Ela ria sozinha sentada na sua baia.
- Demi, pretende trabalhar? - Perguntou Selena sorrindo.
- Desculpe Selly... Eu estava pensando.
- Me deixa adivinhar...  No seu filho.
- Nos meus filhos! - Demi corrigiu.
- Carol e Lucas viraram de vez seus filhos?
- Não Selly... Eu estou grávida de gêmeos. ­
- Nossa Demi! Isso é maravilhoso! Parabéns! – Selly a abraçou.
- Obrigada... - Sorriu. - E... Parece que tem alguma coisa a mais, pode dizer...
- Devido a minha idade a gravidez é de risco. O risco aumenta por ser gêmeos. Isso envolve muita coisa, tenho que fazer repouso, não posso fazer metade das coisas que as grávidas normais fazem.
- Oh, Demi... Eu sinto muito! Já que tem que fazer repouso, não poderá trabalhar...
- Posso trabalhar, mas só em casa, minha médica já liberou.
- Ok... Mando-te tudo por e-mail ou pelo Joe.
- Vou ficar até essa edição sair.
- Obrigada... Vou sempre estar com você... Vou te visitar, viu?
Com Miley foi a mesma coisa... Ficou sentida, mas aceitou e principalmente gostou d ser gêmeos.

- E qual o sexo dos bebês? – Miley perguntou.
- É cedo ainda, Miley... Até parece que nunca teve filhos...- disse Joe em casa.
- Tem ideia do sexo, Demi? Eu acertei os três!-disse orgulhosa.
- Não... Eu queria q pelo menos um fosse menina.
- Tomara que seja um casal. - Disse Joe sorrindo e acariciando a barriga de Demi. 'Nem parecia que não queria filho' pensou Demi

- Eu acho, ou melhor, tenho certeza que Joe quer tanto quanto você Demi. - disse Miley quando as três subiram para o quarto onde ERA para Demi dormir, mas sempre dormia ao lado de Joe. Não só por luxúria, mas porque gostavam da companhia um do outro. Até faziam planos para os bebês.
- Concordo com ela, Demi. Tire isso da sua cabeça vai até fazer mal!-disse Selly.
- Eu não consigo, meninas. Por mais que eu tente... É difícil! Talvez ele esteja conformado, acho que é isso. Joe sempre foi um bom pai, às vezes não sabia o que fazia, mas era um bom pai.
- No inicio ele deve ter ficado com medo, Demi. Ele passou por muita coisa quando teve Carol e Lucas, o abandono de Taylor fez ele ficar assim. De certo, para um homem cuidar de dois bebês recém-nascidos e gêmeos. É muito para um homem!
- Eu não sou Taylor, sou Demi.
- Ele sabe disso, mas só deu conta agora.
- Mesmo assim, eu acho que veio a calhar para ele.
- Do que está falando?
- Vão me dizer que nem imaginam o motivo do convite de Joe para eu morar aqui?
- Eu não acredito que esteja pensando que ele só quer o sexo.
- Pensando? Eu tenho certeza. Ele não me deixa dormir nesse quarto sozinha, se não é nós dois aqui, é no quarto dele.
- Ele sabe que daqui um tempo vai ser impossível vocês terem alguma coisa, Demi. Ele realmente esta preocupado com você.
- Às vezes penso que não devia ter contado que o filho é dele, podia ter levado a mentira adiante.
- E morreria quando soubesse que a gravidez é de risco e dos gêmeos. Não ia dar conta sozinha.
- Não sei o que eu faço. Sabem que o amo, será insuportável saber que daqui um tempo só seremos pais das mesmas crianças. Eu tenho medo que Joe nunca mais queira me ver, tenho medo de ele só me ver como a mãe de seus filhos e tenho medo, é o pior deles, de perder os meus filhos. Eles, agora, são tudo que eu tenho! – Demi não queria chorar, mas os hormônios ajudaram.
- Já está chorando de novo, Dona Demetria? – Joe brincou entrando no quarto. – Pare com isso, vai ficar desidratada. – Joe a abraçou.
- Não fique triste, não vai perder seus filhos, Demi. – disse Miley.
- Demi, vai dar tudo certo! – Joe disse olhando-a nos olhos.



Capítulo 38:



- Vai almoçar comigo?
- Eu vou com as meninas.
- É que Caroline e Lucas estão vindo para cá e querem almoçar conosco. Não entendi bem o que Lucas disse, mas tem algo a ver com comemoração.
- Ah, entendi... Podemos almoçar juntos.
- Está bem? – Joe perguntou preocupado.
- Sim, por que a pergunta?
- Esqueceu que está gravida?
- Claro que não, mas não precisa se preocupar dessa maneira. Quando eu estiver “mal” eu te falo. – ela sorriu.
- Quando a Taylor estava grávida, ela sempre estava ruim. Sempre precisava de coisas, era assustador.
- Ela só queria chamar atenção. – disse Demi com um pouco de rancor.
- Será que você vai ter desejos loucos, ou só vai comer comida normal? – eles riram.
- Eu espero comer coisas normais. Por enquanto, só tenho vontades saciáveis.
- Quais? – Joe se interessou.
- Pizzas, salgadinhos, bolos de chocolate... Coisas fáceis de achar. – Demi arrumava suas coisas para ir ao almoço, enquanto respondia as perguntas de Joe, ele fazia milhões de perguntas de quando ela descobriu até aquele dia.
- Já fez a sua primeira consulta?
- Sim, quando descobri sobre a gravidez foi como uma consulta. Ela vez uma ultrassom e deu para saber como o bebe estava, ela tirou mais uma amostra do meu sangue para fazer alguns exames.
- Quando vai ser a próxima consulta?
- No próximo sábado às 14 horas. – já estavam no carro.
- Já pensou no que eu disse? Sobre morar na minha casa.
- Sim, e como não tenho saída, acho melhor eu ir para a sua casa. – riram.
- Ótimo! Hoje mesmo?
- O que? Não. Eu tenho que fazer as malas e organizar umas coisas ainda.
- Então, Caroline dorme com você enquanto isso, ou eu... Não quero te deixar sozinha mais.
- Eu fiquei um mês grávida sozinha, Joe.
- Só porque eu não sabia que estava grávida e mesmo assim, fiquei preocupado quando os sintomas apareceram.

Quando Joe e Demi entraram no restaurante puderam ver Caroline e Lucas conversando e esperando-os. Foram de encontro a eles.
- Já pediram? – perguntou Joe quando se sentava ao lado de Caroline.
- Não, esperávamos por vocês. – respondeu Lucas.
- Já escolheram? - perguntou Joe para os filhos e Demi.
- Quero o prato da casa. – Demi disse mostrando no cardápio, na descrição do prato só tinha frituras e Joe não gostou.
- Demi, não é um prato pesado?
- Não, está ótimo. –disse ela, Joe não ligou muito. Afinal, não queria brigar com ela.
- Eu vou querer esse também. – disse Lucas.
- Vou querer o Diet. – disse Carol.
- Por quê? Está tão linda. – disse Joe.
- Mas, eu vou querer esse mesmo.
 -Vou chamar o garçom. – Joe acenou para o moço.
Quando os pratos chegaram: que surpresa para Joe. O prato de Demi era enorme e ela devorou tudo sem falar muito. Lucas, Joe e Carol falavam o tempo todo, mas Demi mantinha a boca ocupada com toda aquela gordura.
Ela sabia que podia ser ruim para o bebê, mas ela estava com vontade na hora que leu a descrição do prato, entretanto se estivesse em seu normal – sem se deixar levar pelo desejo de comer – pediria algo saciável e que não tivesse tanta gordura.
- Acho que eu vou querer um bolo de sobremesa. – disse Demi, assustando pela segunda vez no mesmo almoço ao Joe.
- Sério?! Você aguenta isso?
- Joe, você não está me chamando de...
- Não, só achei estranho... Nunca a vi comendo tanto.
- Ela está comendo para dois, pai. – disse Carol rindo.
- Só me deu vontade de comer um bolo de chocolate, será que é proibido, Joseph?
- Não. Não é proibido. Desculpe, posso pedir, mas eu não sei se eles têm sobremesa aqui.

- Nós não temos bolos, mas temos gelatina, sorvete, café...
- Não. – Demi disse um pouco grossa. – Desculpe, eu não quero nada disso.
- Pode fechar a conta para mim, por favor. – disse Joe ao garçom.
Demi ficou um pouco triste e incomodada e Joe percebeu.

No carro, Joe levou Carol e Lucas para casa de novo. Demi em nenhum momento quis dizer alguma coisa, os hormônios estavam tomando conta de seus sentimentos.
- Tchau, tia Demi. – disse Carol e Lucas saindo do carro. – Tchau, pai.
Depois de deixa-los em casa, Joe parou o carro em um lugar.
- Já volto, não demoro. – Joe foi a padaria próxima que tinha ali e comprou um bolo de chocolate a Demi. – Olha o que eu trouxe para você!
- Oh, Joe, eu... – tomou o bolo das mãos dele. – Desculpe meu comportamento. Eu não estou sabendo mais lidar com isso. Eu... Obrigada! – Joe a beijou.
- Estarei sempre com você. – Beijou-a mais uma vez.

Depois de voltarem ao trabalho, foram para casa. Joe, Carol e Lucas dormiram na casa de Demi novamente.
-Demi!- Joe chamou por ela. Ela parecia num sono gostoso e profundo. -Demi!- chamou uma última vez.
-Oi Joe... - disse com a voz manhosa, grossa e quase inaudível.- O que aconteceu? - Perguntou virando para ele que estava sentado
- Nada. Só não consigo dormir... Só isso.
- E por que não consegue dormir? - Demi o conhecia muito bem para saber que ele estava incomodado com alguma coisa relacionado à gravidez.
- Eu... Estou com medo... Sabe, eu tenho trinta e oito anos e eu não sei se vou conseguir.
 -Joe, não vai ser só você para criar esse bebê. Seremos dois: eu e você. Eu não vou te deixar!
-Jura?- ele perguntou sorrindo. - Não consigo nos imaginar como pais da mesma criança. Pense, somos melhores amigos e teremos um filho juntos- Joe riu, mas não porque não tinha gostado, mas porque era ironia do destino. Justamente a mulher que sempre quis, agora, mãe de seu filho.
- Me desculpe. - ela disse se sentindo ofendida.
- Não, não peça desculpas. Isso é bom. Será uma mãe maravilhosa. Nosso filho será o mais bem criado por nós dois.  Seremos os pais mais felizes.
- Será que ainda tem bolo na geladeira ou eles comeram tudo?
- Eu espero que tenha, porque não quero ir à padaria para comprar outro bolo para você. A padaria está fechada às três horas da madrugada.